O que mais quero é para sempre equilibrar,
Paixão e amor no mesmo rol das emoções...
Quero de amor à tua vida me enlaçar,
E de paixão me entregar, sem restrições...
Vivem um amor total,
Bandido, leal, vilão...
Mistura de bem e mal,
Nas tramas de um coração...
Podemos pincela-lo com muitas cores, mas o nosso amor é assim... Um viajante do tempo que mescla adoravelmente o passado e o futuro em nosso eterno presente…
Amar é verbo, amor, substantivo. Gramaticalmente.
É simples assim? Sim e não. Simples, mas nem tanto.
Amar é manifestar em pensamentos, palavras e acções o mais expressivo e dignificante dos sentimentos humanos. Amar inclui dedicação, doação, carinho e muitas vezes renúncia.
Amor é, simultaneamente, princípio e fim de tudo isso; o amor consegue ser causa e consequência das acções do verbo amar.
Em si, o amor afectivo e o amor carnal não têm nada de nobre; o homem procura neles a sua própria satisfação; o que enobrece o amor é o carácter espiritual, pelo qual os que se amam aspiram a realizar juntos uma perfeição mais alta e pelo qual aquele que ama pretende o bem do amado. Mas o amor nutre-se, manifesta-se e expande-se no afectivo e no carnal. Um amor puramente espiritual, desligado da carne, é inumano ou sobre-humano. É inumano se se não apoia noutras realidades além das humanas. O homem, considerado em si mesmo e nas condições habituais da sua natureza, está feito para um amor de proporções humanas, e estas exigem que a afectividade e o próprio corpo, nos seus instintos mais profundos, estejam comprometidos no amor. Mas a nobreza e a pureza do amor afectivo e carnal dependem do amor espiritual que manifestam. Não é possível separá-los.
Nem toda a queda é lamentável... Se um dia tiveres que cair, que seja de amor por alguém. É uma queda que vale a pena!
Deus Abençoe a todos.