segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Impossibilidades!




Graça e paz!

Há um amor, um raiar de sol no meu horizonte,

há um coração que ao ler-te acelera contente.

Ah, se eu pudesse…

Há um anseio que percorre os meus lábios
imaginando-se nos teus,

perdido a sentir o calor
da pele do teu rosto.

Há um desejo que me encanta
em cada centímetro do meu ser.

Ah, se me devorasses com os teus olhos
apenas para atiçar o brilho dos meus!

Se te pudesse tocar, tocar-te-ia
como a onda toca a areia,

de leve, de leve, sussurrando um mar em ti,

fazendo sentir-te enrolada em mim.

Se te pudesse beijar, beijar-te-ia
como a Lua beija o Sol,

num eclipse de delírios, abraços e confissões,

à meia luz de um encontro no infinito.

Se eu pudesse, faria-me leito
para o teu descanso,

se fosses rio, seria remanso
e nas curvas do meu corpo,

deixarias o teu fluir livre
a desaguar o amar.

Se eu pudesse…

Tornaria-me vento, uma estrada,
um girassol da noite ao relento,

esqueceria os riscos e rabiscos da vida,
esqueceria o silêncio,

mesmo que fosse por uma fracção de um momento,

para encontrar a plenitude do amor sem dor

e fazer-me recordação eterna de um doce sentir.

Quem me dera, quem me dera…

Há, se eu pudesse…


Deus Abençoe a todos hoje e sempre!